O porto de Santos é o maior da América Latina e sozinho movimenta mais que o dobro em bilhões de dólares em relação ao segundo porto do Brasil, o de Vitória. Desse modo, tem expressivo significado econômico para o país. Sua crescente demanda exige que se adeque, portanto, aos padrões de calado dos novos navios internacionais “post-panamax”.
As obras são parte do Programa Nacional de Dragagem (PND) e recebem investimentos de capital misto, vindos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e licitações promovidas pela Companhia de Docas do Estado de São Paulo (CODESP), de acordo com as determinações da Secretaria de Portos. Em Santos o PND atua em duas fases e se encontra atualmente na primeira, PND1 – 2007.
Entenda como as fases se dividem:
PND1 – 2007
Essa consiste na contratação de empresas em caráter temporário para dragar a área do porto e manter sua viabilidade, a chamada dragagem por resultado. A mais recente empresa selecionada foi a A Rohde Nielsen do Brasil Ltda, por R$ 13,8 milhões que realizará o urgente aumento de calado, caso se confirme como a contratada após o término da licitação. No entanto, outras companhias já atuaram na área, nem sempre com resultados positivos e contratos cumpridos.
PND2 – 2012
É o próximo grande passo do Porto de Santos, porém ainda não é possível. O responsável pela dragagem de todo o porto ainda não foi estabelicido, uma vez que a licitação promovida pela Secretaria de Portos (SEP) fracassou no leilão da terça-feira, dia 8 de julho. O motivo do fracasso foi a incompatibilidade das 5 propostas recebidas, entre R$ 430 milhões e R$ 620 milhões
Fontes: Folha de São Paulo , Exame e Porto de Santos