Na tarde da última quarta feira, dia 29 de abril, após a rotina de aula, um grupo de 26 alunos do 1º ano da Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante (EFOMM) saiu do Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (CIAGA) para dar um exemplo de cidadania: eles foram voluntários para doar sangue.

A EFOMM realiza campanhas de promoção da saúde, principalmente, durante a Semana da Qualidade de Vida, que acontece 2 vezes ao ano e inclui na sua programação ações voluntárias de doação de sangue para o banco da Marinha do Brasil. A última aconteceu entre os dias 16 e 19 de março e mobilizou alunos do 1º e 2º anos voluntários nesse tipo de ação.

Desta vez, porém, os alunos visavam ajudar um destinatário em especial. O senhor Davi José dos Santos, avô de um ex-aluno da EFOMM, formado no ano de 2012, necessitava de doações urgentes. Assim que foi apresentado a situação, 26 primeiro-anistas, prontamente, se mobilizaram.

Os voluntários saíram do CIAGA e se dirigiram à uma clínica particular, em Duque de Caxias, zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, para realizar a doação. Todos tiveram que passar por um processo de triagem obrigatório, que inclui o preenchimento de um questionário e uma entrevista com um profissional de saúde para se verificar se estão em condições de doar. Depois do procedimento, os doadores recebem, ainda, um lanche e ficam liberados de atividades laborais por 24 horas.

[quote_right]Ser um pouco altruísta não faz mal a ninguém.[/quote_right]

Regressando ao CIAGA no mesmo dia, o clima era de dever cumprido, por poder ajudar outras pessoas. As doações que não fossem aproveitadas pelo senhor David ajudariam outros pacientes, em igual ou pior situação. O sangue de 1 doador é separado em 3 componentes diferentes, podendo salvar até 3 vidas.

A aluna Mylena Jones descreveu a experiência como única: “Saber que você pode ajudar alguém é muito gratificante. Doei uma parte de mim para que outro alguém possa viver. É o mínimo que pode ser feito em questão de ajudar o próximo. Ser um pouco altruísta não faz mal a ninguém.” Os alunos esperam que o exemplo seja seguido por outras pessoas, sendo este um gesto simples, mas redentor.