Em comemoração ao dia da Marinha Mercante brasileira, dia 28 de Dezembro, vamos lembrar um pouco a história da nossa Ilustre Marinha Mercante, nosso patrimônio e orgulho nacional.
As décadas de 60 a 80 foram anos de áurea para a Marinha Mercante brasileira, pois os estaleiros estavam a todo vapor, tínhamos uma grande frota, grandes armadores e companhias de navegação.
Mas aí, veio a derrocata nos anos 90. O Lloyde Brasileiro, nosso maior armador por anos, foi à falência; nossos estaleiros foram fechados e deixados às traças e ferrugem; e a EFOMM, somando CIAGA e CIABA, formava cerca de 30 oficiais ao ano. Quase não havia movimentação nos portos, os produtos a serem exportados estragavam nos terminais e aqueles que quisessem um produto brasileiro tinha que vir buscar, pois poucos armadores estrangeiros circulavam por aqui.
Não poderiam deixar a situação desse jeito, sabendo que a melhor maneira de transportar mercadorias do Oiapoque ao Chuí e para o resto do mundo era, continua sendo e difícilmente deixará de ser através de navios mercantes (por mais que teimem em transportar a maior parte dos produtos em caminhões, mas isso já é outra história). Então, esse triste cenário começou a mudar novamente com o reaparecimento dos armadores estrangeiros e aquecimento do comércio marítimo e atividade offshore. A Transpetro – a maior armadora da América Latina – recebeu novos navios, o PROMEF – Programa de Modernização da Frota – foi posto em ação reanimando os estaleiros brasileiros e as Escolas de Formação formam cerca de 400 oficiais por ano.
Muita coisa mudou para melhor nos últimos anos e com as atividades nos novos poços do Pré-sal, muitos frutos bons ainda estão por vir. Viva a nossa Marinha Mercante!
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