Na tarde do dia 18 de março, um grupo de alunos dos 1º e 2º anos da Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante (EFOMM) compareceram à Enfermaria do Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (CIAGA) numa ação voluntária de doação de sangue para o banco sanguíneo da Marinha do Brasil.
A campanha fez parte da Semana da Qualidade de Vida, que visou através de palestras sobre saúde conscientizar os alunos sobre diversos temas.
Para doar sangue, os alunos precisaram passar por uma seleção, que envolveu, além do preenchimento de formulários, entrevistas com um profissional de saúde para identificar condições adicionais que possam impedir a doação. Em geral, pessoas entre 18 e 67 anos, que pesem 50 kg ou mais, se mulheres, não estejam grávidas ou amamentando e estejam bem de saúde não fazendo uso de nenhuma espécie de medicamentos e não pertençam a determinados grupos de risco estão aptos a doarem.
A Comandante Valeska encarregada desta atividade ratificou a importância deste procedimento para a reposição de sangue em casos de cirurgias, tratamentos, sem contar com casos de acidentes e imprevistos naturais.
Após a doação, todos que participaram receberam um Comprovante de Doação e a liberação por um dia das atividades laborativas de acordo com a Lei 1075 de 27 de março de 1950 / Decreto Lei 229 e 1967.
Os doadores asseguraram que o ato é simples e rápido. Dutra, aluno do 2º ano, demonstrou ‘satisfação’ através desse ato ressaltando: “Faça pelos outros o que você gostaria que fizessem por você”. A aluna Isabela Veira, também do 2º ano, afirmou: “Não custa nada ajudar, pois é de grande valia, além de prático e seguro” e destacou que ‘mesmo se não houvesse licença, doaria’. Carlos, aluno do 1º ano, ‘tem ciência da importância desta ação para a sociedade’ e sobressaltou: “Faça sua boa ação do dia e salve uma vida, pois doar sangue é doar vida. Conscientize-se.”
A doação de apenas 1 indivíduo pode salvar até 3 vidas, já que o sangue é separado em 3 componentes diferentes. Os alunos doadores podem não saber o destino de seu sangue na hora da doação, na maioria das vezes, mas de uma coisa têm certeza: o que fazem é indispensável à vida.