O acidente
Era uma tarde calma de domingo no litoral paulista e com condições climáticas relativamente tranquilas no momento em que o gigantesco navio porta contêiner foi de encontro a estação de balsas de Guarujá.
A colisão abriu um rasgo no casco da embarcação, acima do nível da água. O navio chegou a arrastar uma estrutura flutuante para embarque e desembarque de ciclistas, que ficou destruída.
O departamento hidroviário da Secretaria de Transporte, responsável pela gestão das balsas, informou que a travessia foi interrompida por mais de uma hora.
Após o acidente, o navio foi levado à área de fundeio do porto, e então partiu com destino a Paranaguá, no Estado do Paraná, com a garantida de que não houve impacto nas operações posteriores do Porto e nem da navegação.
A empresa Hamburg Süd confirmou que o navio Cap San Antonio se envolveu no incidente ao sair do complexo portuário rumo ao porto de Paranaguá. “Até o momento não há o registro de vítimas envolvidas no incidente, dentro ou fora do navio, ou que a região tenha sido poluída de alguma forma.”
Até o presente momento, não se sabe ao certo a causa do acidente e por isso, faz-se necessário a cooperação da empresa, a qual tem colaborado com as autoridades a partir de avaliações da situação, segundo garantia da própria empresa.
Sobre o porto
O Porto de Santos iniciou suas atividades no início do século XVI, operando com estruturas rudimentares até o final do século XIX, quando houve a concessão do Porto à investidores privados. De lá para cá, o Porto de Santos conquistou um lugar de destaque na economia do país e tornou-se o maior porto do Hemisfério Sul.
Sua área de influência econômica concentra quase 70% do produto interno bruto (PIB) do país. Além disso, aproximadamente 60% do comércio internacional do estado de São Paulo (em valores) são embarcados ou desembarcados por meio dele.
O Complexo Portuário de Santos é o maior porto exportador de açúcar, suco de laranja e café em grãos do mundo. Nas últimas décadas, o Porto registrou grandes ampliações, modernizou suas instalações e incorporou novas tecnologias, operando com terminais especializados para contêineres, carga geral, granéis sólidos e líquidos. quebrando recordes consecutivos de movimentação de carga, figura-se recorrentemente entre os maiores portos do mundo.
Texto: Al. Mehiel Levy e Al. Vinicius Brito
