Neste sábado (8), ocorreu no Rio Estrela, em Magé, rio o qual deságua na Baía de Guanabara, um grande derramamento de óleo devido a uma tentativa de furto em um oleoduto da Petrobrás. Segundo a empresa Transpetro, um total de 60 mil litros foram derramados na baía, podendo desencadear uma série de prejuízos a vários setores.
Este óleo, quando derramado ao mar, forma uma camada superficial, não permitindo assim a passagem da luz do sol, impedindo a fotossíntese da vegetação oceânica, como as algas, causando uma grande mortalidade dos peixes, e, por conseguinte, trazendo um grande prejuízo da atividade pesqueira. Além disso, aves como garças e pelicanos, ficam com suas penas cobertas de óleo. Por conta disso, elas se envenenam ao tentarem se limpar, além de perderem seu aquecimento natural.
De acordo com o biólogo Mário Moscatelli, o óleo penetrou na floresta, podendo causar a morte das árvores. Este óleo chegando às margens, pode prejudicar a qualidade do solo, tornando-os inférteis e afetando negativamente toda a economia local, devido a morte das vegetações do entorno danificado. Ainda, chegando às praias, tornam-nas impróprias para o banho, prejudicando também o turismo local por conta da redução em grande escala de turistas.
A Transpetro também informou que logo que o vazamento foi detectado, as operações no duto foram interrompidas imediatamente e equipes fizeram o trabalho de controlar a saída do óleo e o recolhimento deste.
Com isso, é possível ver que mesmo um pequeno derramamento ao mar pode causar imensos impactos em vários âmbitos da sociedade. Segundo dados, apenas um litro de óleo é capaz de contaminar um milhão de litros de água.