Visconde de Mauá, patrono da Marinha Mercante Brasileira (Foto: Google Imagens)

Irineu Evangelista de Souza, nasceu em 28 de dezembro de 1813, em Arroio Grande, no Rio Grande do Sul. Foi uma figura importante para o desenvolvimento industrial do Brasil, recebendo duas nomeações, Barão e Visconde.

Desde cedo trabalhando, sendo caixa de comércio aos 9 anos de idade, gerente de uma empresa aos 23 anos, mostrou ter um grande potencial para o mundo dos negócios.

Em 1840 viaja à Inglaterra e conhece o mundo dos empreendedores capitalistas. Isso lhe desperta o interesse de trazer tecnologia para o Brasil, começando a trilhar o caminho para a industrialização.

No Brasil ele adquiriu uma fundição localizada na Ponta da Areia, em Niterói, Rio de Janeiro, no ano de 1846. Transformou-a em um estaleiro de construções navais, logo em seguida, dando início a indústria naval brasileira.

Em 1847 o Estabelecimento de Fundição e Companhia Estaleiro da Ponta da Areia tornou-se o maior empreendimento industrial do Brasil, contando com um grande número de operários, com isso mais de 72 navios foram produzidos em 11 anos.

Estaleiro Mauá, antigo Estabelecimento de Fundição e Estaleiros Ponta da Areia (Foto: Google Imagens)

Entre suas principais contribuições para a sociedade podemos citar a fundação da Companhia de Iluminação a Gás do Rio de Janeiro, companhias de navegação de bonde e construção de estradas de ferro.

Visconde de Mauá faleceu em 21 de outubro de 1889 em Petrópolis, no Rio de Janeiro.

O comércio marítimo

O comércio marítimo é o responsável por quase todas as exportações e importações, garantindo o funcionamento do comércio e a circulação da economia.

Porém não se deve pensar apenas no crescimento econômico. Também existe a preocupação com a preservação do meio ambiente marinho e a segurança da navegação.

Por isso desde a formação nas Escolas, até os cursos de atualização, existem nas grades disciplinas que possibilitam a formação e qualificação do profissional para um exercício pleno de sua profissão.

A busca por modernização dos portos é outra questão evidente no cenário atual. Visto a necessidade de estar sempre pronto para receber qualquer embarcação que venha a cruzar por nossas águas, houve também evolução tecnológica nessa área.

Homens e mulheres do mar. Ao navegarem pelos mares deixam sempre saudade para quem fica, mas sempre cumprem o dever de unir as nações. Geram riquezas, escrevem a história do país nos mares e a vitória em cada porto ao final de uma derrota.

” Soldados do mar
Na guerra ou na paz
Levando a mensagem
De um povo feliz
Poder navegar
Orgulho nos traz
Gerando riquezas
Para o nosso país! “


A todos os profissionais da Marinha Mercante Brasileira, bons mares e ventos tranquilos. Parabéns!