Na tarde da segunda-feira, dia 20 de julho, 12 alunos da EFOMM participaram da solene homenagem aos mortos da Segunda Guerra Mundial, no museu de mesmo nome, localizado no Aterro do Flamengo, na cidade do Rio de Janeiro.
O evento foi presidido pelo Exmo. Sr. Comandante de Operações Navais (CON) e Diretor Geral de Navegação (DGN), AE (CA) Elis Treidler Öberg, no impedimento do Comandante da Marinha (CM), Exmo. Sr. AE (CA) Eduardo Bacellar Leal Ferreira, que se encontrava em visita oficial à Missão de Paz, no Haiti.
Também estiveram presentes os demais membros do Almirantado, o Representante da Autoridade Marítima, Exmo. Sr. Diretor de Portos e Costas (DPC), VA (CA) Cláudio Portugal de Viveiros, o Exmo. Sr. Comandante do Centro de Instrução Almirante Graça Aranha, CA (CA) Gilberto Cezar Lourenço acompanhado por Ex-Comandantes daquele Centro; Ex Comandantes da Marinha do Brasil e demais autoridades militares do Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira. Veteranos de Guerra, ex-combatentes das Forças Armadas Brasileiras e o Ilmo. Sr. Presidente do Centro de Capitães da Marinha Mercante (CCMM), CLC Álvaro José de Almeida Junior também compareceram.
Na leitura da Ordem do Dia do AE Elis Treidler Öberg, foi mencionado o caráter de neutralidade brasileira na guerra, que não foi respeitado, obrigando o Brasil a criar forças para lutar contra a arma submarina, arma esta que vitimou as tripulações de diversos navios mercantes. “À essas perdas deveríamos nos orgulhar e reverenciar, naquele mausoléu, para que cultuássemos o exemplo dos heróis daqueles tempos!” No discurso do CLC Álvaro José de Almeida Junior, foi destacado o importante papel da Marinha Mercante na economia nacional que, mesmo em tempos de guerra, jamais deixou de enfrentar as ameaças nazistas, para que as rotas comerciais não fossem interrompidas. Além disso, citou os tripulantes dos navios mercantes, nos quais o Brasil teve mais perdas se comparado aos combatentes de terra e que deveriam ser cultuados como exemplo de heroísmo e bravura.
Após as leituras, foi tocado pela Banda de Música do Corpo de Fuzileiros Navais uma marcha fúnebre, enquanto dois alunos da EFOMM e dois aspirantes da Escola Naval posicionaram, cada par, uma coroa de flores, como homenagem da Marinha Mercante e da Marinha do Brasil, respectivamente. Em seguida, uma salva de três tiros foi efetuada, na qual todos militares prestaram a continência individual, sinalizando respeito à homenagem ali prestada.
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