Para substituir o uso de materiais fósseis nas embarcações, a inovação se dá na extração de dióxido de carbono e gás hidrogênio a partir da água do mar. Os gases são transformados em combustível com a ajuda de catalisadores de metal em um sistema de reator.O uso do combustível com água foi previamente testado em uma réplica em rádio controle do avião P-51 Mustang, usado na Segunda Guerra Mundial, com resultado satisfatório.
“A redução e hidrogenação de C02 para formar hidrocarbonetos é realizada com o uso de um catalisador, que é semelhante aos utilizados para a redução e hidrogenação de monóxido de carbono”
Heather Willauer
Diminuindo a dependência do país e o petróleo, os militares tornam-se livres da escassez de combustível e da oscilação do preço. Navios militares poderiam produzir seu próprio combustível e operar em cem por cento do tempo.
Estima-se que a nova energia limpa custe de 3 a 6 dólares por galão, no entanto, não estará disponível comercialmente em dez anos ou mais – afirma Phillip Cullom. O próximo desafio consiste em produzir em grande escala.
A produção desta energia é conveniente já que grande parte da frota está estacionada distante da costa, em segurança nacional. Além disso, a água do mar é rica em dióxido de carbono – com concentrações maiores que as do ar. Além das vantagens logísticas, a descoberta representa grande avanço na área de energias renováveis.