Dois anos após o naufrágio do navio Costa Concordia nas proximidades da ilha italiana de Giglio, a embarcação será transferida ao porto de Gênova para ser finalmente desmontada.

O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, informou nesta segunda-feira a aprovação, pelo Conselho de Ministros, do “Projeto de Mudança e Desmonte” apresentado pela Costa Concordia. A escolha do local de desmonte ficou a cargo do governo italiano, já que até 25 de junho a Conferência de serviços não chegara a um consenso sobre o destino dado ao navio – a decisão tornou-se motivo de polêmica quando a Região da Toscana e a província de Grossetto se posicionarem contra Gênova, sendo favoráveis a Piombino, na Toscana, muito mais próximo do local do acidente. O CDM interviu na questão e acabou optando pelo porto genovês. Contudo, a data exata do deslocamento da embarcação para Gênova ainda está em aberto.

Na semana passada, Enrico Rossi, presidente da Toscana, declarou:

“Querem arriscar levar o navio para um lugar cinco vezes mais longe, quando Piombino está a um dia de navegação”. Dado o risco de eventuais danos ambientais durante o transporte, o Greenpeace já afirmou que acompanhará de perto todo o processo de deslocamento. Estima-se que dentro do Costa Concordia existam ainda 160 toneladas de líquidos poluentes, resíduos de combustíveis e óleos.

Franco Gabrielli, chefe da Defesa Civil e encarregado de tramitar a situação do Costa Concordia, afirmou que o deslocamento do navio “está previsto para ocorrer entre 13 de julho e 8 de agosto“, pois, em sua opinião, “estatisticamente o mar apresenta condições mais favoráveis nessa época”.

Costa Concordia transportava 4229 pessoas, das quais 32 morreram no acidente do dia 13 de janeiro de 2012.

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Segundo Oficial de Máquinas e Membra Honorária do Jornal Pelicano. Foi aluna da EFOMM de 2013 a 2015, Comandante de Companhia, Adaptadora-aluna, Atleta da Equipe de Basquete, Monitora do Grêmio de Máquinas, Escritora e Presidente do Jornal Pelicano.