O projeto MUNIN envolve o trabalho conjunto de universidades européias e empresas de pesquisas tecnológicas. Segundo os desenvolvedores desse sistema, este novo conceito de navio autônomo define que a embarcação tem a capacidade de gerenciar sua própria navegação, a qual será monitorada e gerenciada também por operadores em uma estação de controle instalados em terra. A automação abrange não apenas a navegação, mas toda a operação técnica do navio, desde a praça de máquinas até os sistemas de prevenção de incêndio atuais.


Estamos desenvolvendo a próxima geração de sistema para controle de navegação marítima à distancia, o que permite monitorar e controlar embarcações por sistema wireless, de terra para bordo, isto inclui um avançado centro de controle e apoio, que irá ter 

capacidade de monitorar e operar remotamente frotas de navios, de modo seguro e remotamente autônomo – Programa MUNIN.

Ainda de acordo com os desenvolvedores.

o vertiginoso incremento das normas e legislações ambientais, a diminuição do interesse dos jovens pela carreira marítima, a vida útil abreviada dos navios atuais que cada vez mais requerem cumprir exigências mais rigorosas quanto à poluição, esta tornando o setor de transporte marítimo tradicional em uma atividade cada vez mais exigente e custosa. – MUNIN.

 

 

 A MUNIN utiliza-se de outro argumento para substituir a tripulação à bordo pela “inteligência artificial”, segundo ela, essa substituição permitirá ao marítimo optar pelo trabalho próximo da família, pois há a possibilidade do mesmo se tornar um operador de estação de controle de navios.

Em matéria publicada recentemente, destacou-se o empenho da empresa Rolls-Royce no desenvolvimento desta tecnologia. O projeto conhecido por “Rolls-Royce Drone Ships” começa a ganhar força, com planos de testagem do navio autônomo em regiões como o Mar Báltico, onde eles acreditam que haverá navios operando normalmente.

Conforme a Rolls-Royce, a MUNIN já terá, até o ano que vem, um protótipo pronto para testagem, de modo que, o desenvolvimento desta tecnologia já é uma realidade.

Mais sobre o projeto

O projeto foi criado em 2012 com 3,8 milhões de euros, dos quais já se investiram mais de 2,9 milhões no seu desenvolvimento. Encabeçando o projeto está a União Européia, empresas de tecnologia e universidades de ponta que, além de serem centro de referência em tecnologia marítima, também formam mão de obra para navios embarcantes. As universidades são:

– Aptomar

– Chalmers University

– Fraunhofer CML

– Hochschule Wismar

– MarineSoft

– MARINTEK

– MARORKA

– University College Cork

 

Fonte da notícia: http://www.blogmercante.com/