O praticante de náutica Meirelles – oficial aluno e primeiro colocado do 3º ano da Escola no ano de 2013 – está prestes a inciar o cumprimento do seu período total de 1 ano de estágio embarcado para adquirir a carta de 2º oficial de náutica. Ainda assim, generosamente, concordou em responder a pergunta que lhe enviamos.
Apesar da EFOMM nunca ter sido seu foco incial, ele percebeu desde o princípio que as vantagens que a formação oferecia eram únicas, em relação as outras Escolas Militares. O diploma de validade mundial, a possibilidade de lidar com comércio e direito internacionais e a incomparável valorização inicial de seus formandos foram pontos determinantes na sua opção de seguir esta carreira.
Abaixo você confere, na íntegra, a resposta que nos foi encaminhada.
JORNAL PELICANO – Por que você escolheu a EFOMM?
MEIRELLES – Por que eu escolhi a EFOMM? Eu acho que é muito difícil encontrar um aluno que realmente tenha escolhido a EFOMM como primeira opção. Eu mesmo tinha o IME e o ITA como opções antes da EFOMM e, sinceramente, não conhecia como seria a vida na Marinha Mercante nem sua rotina e campo de trabalho.
No ano que escolhi vir para a EFOMM tinha sido aprovado para o IME, AFA e EN. Fui reprovado no exame de vista da EN e na AFA passei pra intendente, mas queria ser piloto. Fiquei entre o IME e a EFOMM. Foi aí que gerou a dúvida: o IME é uma escola muito boa, mas na época, os engenheiros do meio civil formados lá, não os militares, não estavam sendo valorizados no mercado. A idéia era que os alunos dedicavam-se a passar no concurso por uns dois anos, depois levavam mais cinco anos lá dentro pra conseguir se formar e não eram valorizados no mercado, ou eram contratados apenas como técnicos, não como engenheiros. Achei isso muito errado e acabou sendo decisivo para que eu escolhesse a EFOMM no lugar do IME! Mesmo tendo o IME como sonho.
Três das coisas que mais gosto da [formação da] EFOMM são: a convivência dentro da turma, o diploma internacional do curso, ou seja, você poder trabalhar em qualquer parte do mundo, e a possibilidade de se lidar com comércio e direito internacional. A escola realmente abre portas pra se fazer muita coisa, até mesmo trabalhar em terra.
Alem [da carreira de oficial da marinha mercante] ser uma profissão de grandes responsabilidades, tem-se a chance de se conhecer vários países e culturas diferentes, um dos pontos que outras profissões não podem oferecer [como a nossa].